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sexta-feira, 11 de julho de 2014

CHEVETTE

A TRAJETÓRIA DO CHEVETTE POR ANO





Lançamento do modelo de três volumes e duas portas com motor 1.4, nas versões Standart e SL

1973 – O Chevette chega às lojas em maio, de concepção moderna e preço mais acessível, agrada em cheio o publico jovem, recebe o titulo de carro do ano pela Revista Auto Esporte, o numero de vendas chega  31.324 unidades


 





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(1974) - Neste ano a fábrica comemora, além do título, duas marcas importantes: a produção do 50.000 Chevette em 26 de março e a do 100.000 em 13 de novembro. No total, foram vendidos 31.324 unidades em 1973 e 74.963 em 1974 no mercado interno. 

1974 – Em pleno crescimento de vendas o Chevette atinge duas marcas em menos de um ano, no dia 26 de março é produzido o Chevette de numero 50.000 e logo após no dia 13 de novembro é produzido o de numero 100.000, o numero de vendas chega 74.923 unidades.






 



1975 – Chega às ruas o Chevette especial, com carro com acabamento mais simples, o numero de vendas chega a 62.519 unidades. Em 17 de setembro pela primeira vez a GMB utiliza o campo de provas de Cruz Alta para apresentar a nova  linha 1976, o numero de vendas chega a 62519 unidades.

CHEVETE ANO 75











Sai a série especial GP, que contava com acabamento diferenciado, incluindo uma larga faixa preta que se iniciava no capô e continuava na tampa do porta malas














 

 

 

 

 

 

 

 

(1976) - A linha Chevette cresce com o lançamento da sua Pick-up 4 cilindros, a Chevy-4. Em 20 de fevereiro a GMB comemora a produção de seu 1.000.000 veículo Chevrolet: um Chevette GP amarelo. Em 24 de maio o MVA comemora a produção do 200.000 Chevette. As vendas internas deste ano totalizam 70.733 unidades. A vedete da linha Chevrolet 76 é o SL (Super Luxo), com requintes de acabamento. 


 













A1976 – É lançada a versão esportiva GP (Grand Prix) em comemoração ao Grande Premio Brasil de Formula 1, foi o carro oficial do evento e oferecido aos pilotos para que rodassem em São Paulo naqueles dias. Surge também a mais nova vedete da Chevrolet o Chevette SL (Super Luxo) um carro com requintes de acabamento com molduras cromadas nas lanternas e jogo de frisos, a vendas chegam a 70.733 unidades e o Chevette de numero 200.000 é produzido em 24 de maio.


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1977 -  Chega às lojas a nova versão GP II, com mudanças no motor e ainda mais econômico, para toda linha é redesenhado o painel de instrumento, ficando assim mais atual. São comercializadas 65.964 unidades e no dia 18 de fevereiro se produz o Chevette de n. 250.000

 









 

 

CHEVETTE 78

1978 – A linha Chevette passa pelo seu primeiro FACELIFT, sua frente e reestilizada recebendo duas pequenas grades baseadas no norte americano Pontiac Firebird, (esportivo americano). É apresentado no GP de F1 o novo Chevette GP II, as vendas chegam a 86.384 unidades.











1979 -  Duas novidades para a linha é lançado o Chevette 4 portas e chega a serie especial Jeans, com forração interna – bancos e lateral das portas em tecido Blue Jeans, a cor externa era prata e os logotipos adesivados vinham também na cor azul. As vendas fecham este ano com 90.084 unidades







1980 –  É alterado o desenho na traseira, com lanternas maiores e envolventes, pára-choques mais largos e com faixa central preta. É lançado o Chevette Hatch,  e a versão Ouro Preto, a carroceria era dourada e contava com faixas pretas, ou preto com faixas douradas. O Chevette é considerado pela segunda vez o carro do ano com a versão Hacth. Bate-se um recorde em vendas 94.816 unidades. Em 08 de fevereiro é produzido o Chevette de n. 500.000







1981 Uma pequena mudança nos faróis que passa a ser quadrados e é lançada a versão Wagon (a  perua Marajó), e a versão especial esportiva do Chevette, o esportivo Hacth S/R, que possuía um completo painel de instrumento, conta giros, amperímetro, vacuómetro, relógio de horas, de gasolina e temperatura, rodas de liga leve, espoiler, aerofólio, faróis de milha e faixas laterais, pintura especial degradê  na cor preta ou prata, o numero de vendas para este ano é de 69.941 unidades.






 

1982 As novidades para este ano são as novas cores, e na versão SL mudanças nas borrachas e frisos laterais, o sucesso de vendas continua 75.163 unidades.






1983 – O Chevette recebe o seu maior facelift, a frente recebe faróis retangulares, grade única com frisos horizontais, capô em cunha e mais inclinado, lanternas envolventes e novos pára-choques, tinha ainda a opção de cambio 05 marchas , diante da semelhança com seu primogênito o Monza, logo foi chamado carinhosamente de “Monzinha”. Assume 1a lugar em vendas no país e desbanca seu maior concorrente, fato que nenhum carro do mesmo seguimento tinha conseguido anteriormente. Mas a GM ainda tinha uma surpresa, em novembro lança a versão pick-up, a Chevy 500. O numero de vendas este ano chega a 85.984 unidades.

 





 


1984 – Mudanças no conjunto mecânico é oferecido como opcional o motor 1.6 a álcool e  toda linha passa a sair com motor 1.6 a gasolina. As vendas chegam na casa das 57.876 unidades.







1985 – O Chevette chega a mais três marcas importantes, o número de carros exportados chega a 100.000 unidades, em 10 de junho é produzido o motor de n. 1.000.000, e no mês de outubro o Chevette 850.000. A linha passa a ter como opcional o cambio 




 

automático. O numero de vendas chega a 61.526 unidades.
1986 – O Chevette lidera 80 voltas dos 500 km de Guaporé, no Rio Grande do Sul. O numero de vendas internas chega a 67.182 unidades.



 1987 –  Chega a versão SE mais luxuosa, e mudanças nos pára-choques que passa a ser envolventes, grade integrada a ele, lanternas traseira maiores e bancos dianteiros com novo formato os apoios de cabeça ficam independentes. A versão quatro portas e Hatch deixam de ser produzidas. Em março é produzido o Chevette de n. 1.000.000 e as vendas internas com 45.727 unidades.








1988 -  O motor é retrabalhado e passa a se chamar 1.6/S. Reduziu-se o peso dos pistões e das bielas, foi introduzido um carburador de corpo duplo, novo coletor de admissão o motor passa de 73 cv para 81 cv (álcool). O modelo SE passa a se chamar SL/E, o numero de vendas 56.301 unidades.





1989 – Se encerra a produção após quase uma década, o carro que era para toda a família,sai de linha a Station Wagon Marajó. As vendas internas chegam a 40.701 unidades.





1990 – Chega à versão DL, luxo interno e externo com todo conforto de seus antecessores. As vendas ficam em 26.786 unidades.





1991 -  A versão DL se torna à única versão sedan a ser produzida. 20.554 unidades vendidas no mercado interno.






1992 – Em março é lançado o Chevette Junior, mais simples e com 50 cv de potência, A linha Chevette passa a utilizar conversor catalítico. São vendidas 29.629 unidades.






1993 – Atendendo o mercado interno é lançada o Chevette L, , como uma versão popular, mas com motor mais potente da categoria 1.6 a álcool ou gasolina, bem como seu porta malas 323 litros. Neste mesmo ano se encerra a produção do Chevette, ficando apenas a Chevy 500 em produção, mas sendo encerrada em 1995 com o modelo camping. 




   
 

 
O Chevrolet Chevette foi um carro da General M


otors lançado no Brasil em 1973, tendo como número do projeto "909", sendo batizado pela GM como projeto do desenvolvimento de seu primeiro veículo de passageiros de pequeno porte.
A idéia surgiu ainda em 1962 e ganhou força com a pesquisa de mercado realizada em 1965, que detectou a existência de dois segmentos viáveis no mercado brasileiro: os automóveis de médio-pequeno e médio-grande portes.
  Em 1970 a decisão é tomada e 1.600 homens são designados para dedicar-se exclusivamente ao Projeto 909 surgindo os modelos sedã de duas portas.

Chevette sedan 73 (lançamento GM)
Pouco tempo depois lança-se uma nova versão, o chevette quatro portas, uma versão feita para exportação nos anos de 1977 a 1981 e 1987, da qual poucos exemplares foram vendidos no mercado interno.

Chevette sedan 4 portas (versão para exportação)
O Chevette também teve a versão hatchback que foi fabricado de 1980 a 1987.

Chevette hatchback
Obteve-se também a versão station wagon, esta chamada de Marajó, ambas com duas portas.

Marajó ou station wagon
Também teve uma picape, a Chevy 500 (de 1983 a 1995).

Chevy 500
Em 1983 foi feita um verdadeira reforma no design, pois além da frente e traseira redesenhadas, trazia câmbio de cinco marchas e motor 1.6 para toda linha, com carburação simples ou dupla (´´S´´) por litro, e motores a gasolina e álcool. Foi equipado com motores de 1,0 o Chevette Júnior (1993) e 1,4 para exportação.

Chevette 83
A última unidade do Chevette no Brasil saiu da fábrica em 12 de novembro de 1993, já como modelo 1994. Entretanto, é comum encontrá-los rodando pelas ruas, uma vez que foi um modelo que alcançou um expressivo número de vendas (cerca de 1,6 milhões de unidades) e demonstrou ser bastante robusto, arrebatando uma legião de fãs. O Corsa de segunda geração tornou-se seu sucessor no Brasil, repetindo o mesmo sucesso.

Último Chevette 93 modelo 94 fabricado na GM de São José dos Campos-SP
O Chevette nasceu e cresceu na estrada. Desde a produção dos quatros primeiros protótipos da frota de teste até o lançamento, esses veículos percorreram cerca de 1.400 km por dia, atingindo um total de 750.000 km.
O Lançamento do Chevette
O avanço tecnológico e o consumo marcaram os anos 70 no Brasil. Foi nesse clima de efervescência industrial que a GMB realizou seu segundo grande lançamento: o primeiro carro pequeno da família Chevrolet, com motor de 1.400 cm3 e 68 HP de potência bruta a 5.800 rpm, especialmente desenvolvido para esse modelo.
Apresentado oficialmente à imprensa no dia 24 de abril, o Chevette se consagrou por alguns itens que obtiveram a unanimidade dos jornalistas especializados que o tiveram nas mãos para testá-los – na época, com as pistas do CPCA em início de construção, os testes eram realizados nas pistas internas da Fábrica de São José dos Campos - design internacional, conforto interno, dirigibilidade, manobrabilidade, estabilidade e acima de tudo, segurança. Acompanhe abaixo uma das primeiras reportagens apresentando o Chevette ao público brasileiro.
À frente de seu tempo, o Chevette incorporava itens de segurança como sistema de direção não-penetrante e pisca-alerta superiores aos exigidos pelo Contran em sua resolução mais recente. Outro item de destaque: o sistema hidráulico de freio com duplo circuito, independente nas rodas da frente e nas de trás.
No dia seguinte ao lançamento, Joelmir Betting escrevia em sua coluna da Folha de São Paulo: “O Chevette leva a chancela da GM e a GM não brinca em serviço. Um investimento superior a US$ 100 milhões permitiu à GMB não apenas desenvolver o novo carro, mas dotar a fábrica de condições para dar resposta imediata a qualquer tipo de solicitação do mercado. A verdade é que o Chevette constitui um novo divisor de águas dentro do mercado brasileiro de carros novos. Simplesmente porque toca fogo no grande paiol da concorrência, a do primeiro degrau da escalada do brasileiro na direção do carro próprio: a faixa do mais barato, a do primeiro carro do indivíduo e, já agora, a do segundo carro da família”.
O ÚLTIMO CHEVETTE PERCORREU OS 2.813 METROS da linha de produção de São José dos Campos no dia 12 de novembro de 1993. Da funilaria à linha final, cada encaixe, cada aperto, cada teste teve um agradável sabor de despedida, de missão cumprida. Sai de cena um produto vitorioso, que manteve sua participação no mercado sempre em evidência – 73 mil veículos vendidos por ano na média do primeiro decênio – e que encerra sua produção com o mesmo volume do ano do lançamento – mais de 30.000 unidades. No porta-malas da última unidade, uma bagagem de confiança: atrás de si já aponta outro vencedor.





 

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